Fortuna de dono da OnlyFans aumenta 150% em dois anos e chega a US$ 3 bilhões


Plataforma de conteúdo adulto pagou US$ 472 milhões, mais de R$ 2,6 bilhões, em dividendos para Leonid Radvinsky somente em 2023. Receita da empresa passou de US$ 1,3 bilhão no ano passado, com o aumento de criadores e assinantes. OnlyFans
REUTERS/Andrew Kelly
O dono da OnlyFans, Leonid Radvinsky, viu sua fortuna crescer 150% de 2022 até agora, enquanto sua rede social continua recebendo milhares de novos assinantes, aumentando suas receitas e seus lucros.
Segundo a Forbes, o patrimônio do executivo é de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões, na atual cotação do dólar. Há dois anos, era estimado em US$ 1,2 bilhão (R$ 6,8 bilhões).
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Só no ano passado, Radvinsky recebeu US$ 472 milhões (R$ 2,7 bilhões) em dividendos da Fenix International, controladora da OnlyFans.
Um ano antes, em 2022, foram US$ 338 milhões (R$ 1,9 bilhões) em dividendos. E outros US$ 284 milhões (R$ 1,6 bilhões) vieram em 2021, de acordo com a Bloomberg.
O dinheiro é fruto do sucesso da OnlyFans pelo mundo. A rede nasceu para que fãs acompanhassem conteúdo exclusivo de algum criador, mas a plataforma ganhou notoriedade por conta do conteúdo adulto.
Leonid Radvinsky em foto publicada no LinkedIn
Reprodução LinkedIn
O relatório financeiro da empresa referente a 2023 mostra que, no último ano, eram mais de 305 milhões de contas de assinantes na plataforma, um aumento de 28% em relação ao ano anterior.
O total de criadores de conteúdo do site também cresceu no ano passado, ultrapassando a marca de 4 milhões de pessoas, alta de 29% em relação a 2023.
Com esse aumento importante nos números de usuários dentro da plataforma, a receita da companhia cresceu de US$ 1,09 bilhão (R$ 6,1 bilhões) em 2022 para US$ 1,31 bilhão (R$ 7,4 bilhões) em 2023.
Os lucros também cresceram de um ano para o outro, de US$ 403,7 milhões (R$ 2,2 bilhões) para US$ 485,5 milhões (R$ 2,7 bilhões).
A OnlyFans foi criada em 2018 pela dupla de pai e filho Guy Stokely e Tim Stokely. Leonid Radvinsky, 42 anos, nascido na Ucrânia e naturalizado norte-americano, comprou a empresa em 2018.
O “boom” da plataforma veio, no entanto, em 2020, com a pandemia de Covid-19, que manteve pessoas sozinhas em casa e paralisou a gravação de filmes. Naquele ano, segundo a Forbes, a empresa teve uma disparada de mais de 500% em sua receita.
Esse salto veio por conta do forte aumento dos números de criadores de conteúdos na plataforma, que quintuplicou naquele ano, e também no crescimento também perto de 50% da base de assinantes.
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