Reportagem do jornal Washington Post publicada no sábado (26) diz que Musk chegou aos EUA com visto de estudante para cursar uma pós-graduação, mas que abandonou o curso para abrir uma startup. Postagem de Elon Musk que faz alusão a uma ‘guerra civil’ gerou revolta no Reino Unido
Reuters/Via BBC
O empresário bilionário sul-africano Elon Musk trabalhou ilegalmente nos Estados Unidos durante um breve período na década de 1990 enquanto criava uma startup , informou o jornal americano Washington Post no sábado (26).
Musk negou a reportagem no domingo (27), dizendo que ele tinha permissão para trabalhar legalmente nos EUA durante esse período.
“Eu estava com um visto J-1 que fez a transição para um H1-B”, ele disse em sua plataforma de mídia social X.
O visto J-1 Exchange Visitor permite que estudantes estrangeiros obtenham treinamento acadêmico nos EUA, enquanto o visto H1-B é para emprego temporário.
O veículo de notícias relatou que Musk chegou a Palo Alto, Califórnia, em 1995 para cursar a Universidade Stanford, mas nunca se matriculou em seu programa de pós-graduação lá.
Em vez disso, ele desenvolveu a empresa de software Zip2, que foi vendida em 1999 por cerca de US$ 300 milhões, de acordo com o veículo.
Dois especialistas em leis de imigração citados pelo Post disseram que Musk precisaria estar matriculado em um curso completo para manter uma autorização de trabalho válida como estudante.
Musk disse em um podcast de 2020 citado pelo Post: “Eu estava legalmente lá, mas eu deveria estar fazendo trabalho de estudante. Eu tinha permissão para fazer trabalho de apoio a qualquer coisa.”
O Washington Post citou dois ex-colegas de Musk que se lembravam de Musk ter recebido sua autorização de trabalho nos EUA por volta de 1997.
Musk apoiou o candidato presidencial republicano Donald Trump na eleição de 5 de novembro nos EUA, na qual o ex-presidente enfrenta a vice-presidente democrata Kamala Harris, em uma disputa que as pesquisas mostram ser acirrada.
Trump tem retratado migrantes como invasores e criminosos há anos, e durante sua presidência (2017 a 2021) tomou medidas rigorosas para coibir a migração legal e ilegal. Ele está prometendo o maior esforço de deportação da história dos EUA se for reeleito.
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